segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

AÇÃO HUMANA E RESPONSABILIDADE

Um jovem de 18 anos que passou milhares de horas a jogar Grand Theft Auto (GTA) um vídeojogo considerado violento, matou três polícias na localidade de Fayete Alabama nos Estados Unidos.

Se existem diferentes fatores que determinam o comportamento humano então como devemos considerar aquilo que fazemos?
Na análise que fizemos em aula, grande parte daquilo que fazem os seres humanos é determinado por condicionantes físico-biológicas e condicionantes socioculturais. Assim do ponto de vista filosófico, trata-se de saber quem é o autor  e responsável das ações que praticamos. Veja-se o exemplo do documentário já de seguida.
O que temos em mãos é que a análise do problema do livre arbítrio, obriga-nos a esclarecer devidamente dois conceitos que estão associados ao problema de sabermos se somos livres ou determinados no que fazemos.

Se não somos nós os autores daquilo que fazemos (por exemplo ir à escola, comer, dormir, entre outros) embora sejamos nós a realizar essas atividades será que podemos chamar a essas coisas que fazemos «ações»? Ou temos de guardar esse conceito – ação- para algo diferente? E o conceito de «responsabilidade»? Posso ser considerado responsável por algo que não foi determinado por mim?

Podemos considerar a  morte dos três polícias  uma acção do jovem ou  um acontecimento determinado por acontecimentos anteriores ?









6 comentários:

  1. Se aceitarmos que as acções do rapaz foram determinadas pelo tempo em que ele passou no jogo, então temos que considerar a morte dos três policias um acontecimento determinado por acontecimentos anteriores e logo o jovem não tem culpa.

    No entanto eu gostava de falar mais sobre o aspecto dos videojogos neste caso e como eles nos afectam.
    Vou mandar links para três episódios de uma serie que fala sobre videojogos e que o tema tem a ver com este caso.

    http://penny-arcade.com/patv/episode/propaganda-games
    Este episódio fala sobre jogos de propaganda como nos influenciam e os perigos de design de jogos preguiçoso.

    http://penny-arcade.com/patv/episode/call-of-juarez-the-cartel
    Este episódio é sobre o jogo Call of Juarez: The Cartel, um jogo centrado em cuba e é um exemplo desses jogos de propaganda.


    http://penny-arcade.com/patv/episode/facing-controversy
    O terceiro episódio fala de como a industria de videojogos reage a controvérsia e o objectivo da industria em ser reconhecida como uma forma de arte

    Ruben Pais

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  2. Pois é Ruben tens razão. Já agora o que te parece essa ideia que os vídeojogos podem determinar a violência? É aceitável?

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  3. ao dizer que DEVIN MOORE foi treinada para matar os policiais tal como o video game,tudo bem é aceito..mas falar que ele nao teve conciencia naquilo que fez nao ....

    Nívea maia

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  4. Nívea quem diz que ele não teve consciência? Mesmo que tenha consciência achas que é suficiente para afirmar que ele é responsável por aquele ato?

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  5. Não acho que seja culpa do jogo porque o jogo não o ensinou a disparar, não o ensinou a usar a arma , o jogo simplesmente mostrou que se ele apontar uma arma a uma pessoa e disparar a pessoa morre, e isso todos sabemos. Ele é que tomou a escolha de fazer aquilo ele se jogou o jogo sabia as consequencias porque no jogo o personagem tambem morre, tambem é preso, não é uma personagem invencivel que sobrevive a tudo , logo ele sabia as consequencias e fez por vontade dele , logo a escolha, a ação é dele. Dito isto tudo eu acho que ele tem responsabilidade total das ações dele. Não são as armas que matam, são as pessoas, ninguem o obrigou ou influenciou a fazer aquilo.

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  6. Acho que o jogo não influenciou os actos dele.
    Ele de certeza sabia que haveria consequências.
    Jogo é diferente da vida.
    Penso que ele tinha total consciência do que estava fazendo.

    Andreza.

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